14 de junho de 2013

4 Falsos evangelhos: CUIDADO!


O que É o Evangelho?
O evangelho são as boas novas acerca do Jesus Cristo fez para reconciliar pecadores com Deus. Aqui está a história toda:
  1. O Deus único, que é santo, nos criou à sua imagem para que o conhecêssemos (Gn 1.26-28).
  2. Todavia, nós pecamos e nos separamos desse Deus (Gn 3; Rm 3.23).
  3. Em seu grande amor, Deus enviou o seu Filho Jesus para vir como rei e resgatar o seu povo dos seus inimigos – sobretudo do próprio pecado (Sl 2; Lc 1.67-69).
  4. Jesus estabeleceu o seu reino ao atuar, de uma só vez, como um sacerdote mediador e um sacrifício sacerdotal – ele viveu uma vida perfeita e morreu na cruz, assim cumprindo ele mesmo a lei e tomando sobre si a punição devida ao pecado de muitos (Mc 10.45; Jo 1.14; Hb 7.26; Rm 3.21-26; 5.12-21).
  5. Ele agora nos chama ao arrependimento dos nossos pecados e à fé em Cristo somente, para o nosso perdão (At 17.30; Jo 1.12). Se nos arrependermos  e confiarmos em Cristo, nascemos de novo para uma nova vida, uma vida eterna com Deus (Jo 3.16).
Então, essas são boas novas.
Uma boa maneira de resumir essas boas novas é descortinar biblicamente as palavras Deus, homem, Cristo, resposta.
  1. Deus. Deus é o criador de todas as coisas (Gn 1.1). Ele é perfeitamente santo, digno de toda adoração, e há de punir o pecado (1Jo 1.5; Ap 4.11; Rm 2.5-8).
  2. Homem. Todas as pessoas, embora criadas boas, tornaram-se pecaminosas por natureza (Gn 1.26-28; Sl 51.5; Rm 3.23). Desde o nascimento, todas as pessoas estão separadas de Deus, são hostis a Deus e estão debaixo da ira de Deus (Ef 2.1-3).
  3. Cristo. Jesus Cristo, que é plenamente Deus e plenamente homem, viveu uma vida sem pecado, morreu na cruz para suportar a ira de Deus em lugar de todos aqueles que haveriam de crer nele, e ressuscitou do sepulcro para dar vida eterna ao seu povo (Jo 1.1; 1Tm 2.5; Hb 7.26; Rm 3.21-26; 2Co 5.21; 1Co 15.20-22).
  4. Resposta. Deus chama todos os homens, em todos os lugares, para que se arrependam de seus pecados e creiam em Cristo a fim de serem salvos (Mc 1.15; At 20.21; Rm 10.9-10).
(Parte deste material foi adaptado de O Evangelho e a Evangelização, de Mark Dever, p. 55, publicado pela Editora Fiel)

Quais São Algumas das Mensagens que as Pessoas Falsamente Chamam de “O Evangelho”?

  1. Deus quer nos tornar ricos. Alguns pregadores atualmente dizem que as boas novas são que Deus deseja nos abençoar com abundância de dinheiro e possessões – e tudo o que nós precisamos fazer é pedir! Mas o evangelho é uma mensagem sobre bênçãos espirituais (Ef 1.3): Deus enviou Jesus Cristo para morrer e ressuscitar por nós, a fim de nos justificar, reconciliar com Deus e nos dar vida eterna com Deus (Rm 3.25-26; 6.23; 2Co 5.18-21). Além disso, a Bíblia promete que os cristãos não terão prosperidade material nesta vida, mas tribulação (At 14.22), perseguição (2Tm 3.12) e sofrimento (Rm 8.17), sendo que um dia todas essas coisas darão lugar a uma glória indizível (2Co 4.17; Rm 8.18).
  2. Deus é amor e tudo está bem conosco. Algumas pessoas pensam que o evangelho significa que Deus nos ama e nos aceita exatamente como somos. Mas o evangelho bíblico confronta as pessoas como pecadores que enfrentarão a ira de Deus (Rm 3.23; Jo 3.36) e então mostra-lhes a solução radical de Deus: a morte de Jesus na cruz, pela qual ele carregou os pecados do povo de Deus. Este evangelho chama as pessoas a uma resposta igualmente radical: a se arrependerem de seus pecados e crer em Cristo para a salvação.
  3. Nós devemos viver corretamente. O evangelho não é uma mensagem que nos ensina a viver uma vida melhor e, assim, nos tornar justos diante de Deus. Na verdade, o evangelho nos ensina exatamente o oposto: nós não podemos fazer o que agrada a Deus e nós jamais poderemos nos tornar aceitáveis a ele (Rm 8.5-8). Mas as boas novas são que Jesus fez por nós o que jamais poderíamos fazer por nós mesmos: ao viver uma vida perfeita e suportar a ira de Deus na cruz, ele assegurou a salvação de todos aqueles que dão as costas para o seu pecado e creem nele (Rm 5.6-11; 8.31-34).
  4. Jesus veio transformar a sociedade. Algumas pessoas acreditam que a missão de Jesus era transformar a sociedade e fazer justiça ao oprimido por meio de uma revolução política. Mas a Bíblia ensina que este mundo só se tornará justo quando Jesus vier novamente trazendo novos céus e nova terra (2Ts 2.9-10; Ap 21.1-5). O evangelho é, fundamentalmente, uma mensagem sobre a salvação da ira de Deus por meio da fé em Cristo, não a transformação da sociedade nesta era presente.
(Parte deste material foi adaptado de Nove Marcas de Uma Igreja Saudável, de Mark Dever, p. 82-102,  publicado pela Editora Fiel)

Extraído do site www.9marks.org. Copyright © 2013 9Marks. Usado com Permissão. Original: What is the gospel? e What are some messages that people falsely claim are the gospel?
Tradução: Vinícius Silva Pimentel – Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Website:www.MinisterioFiel.com.br / www.VoltemosAoEvangelho.com. Original: 4 Falsos Evangelhos: Cuidado!
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

"Our God - Chris Tomlin



Water You turned into wine
Opened the eyes of the blind
There's no one like You
None like You

Into the darkness You shine
Out of the ashes we rise
There is no one like You
None like You

[Chorus]
Our God is greater
Our God is stronger
God You are higher than any other
Our God is Healer
Awesome in power
Our God
Our God

Into the darkness You shine
Out of the ashes we rise
There's no one like You
None like You

Bridge:
And if our God is for us
Then who could ever stop us
And if our God is with us
Then what can stand against...

Link: http://www.vagalume.com.br/chris-tomlin/our-god.html#ixzz2WDhU0dzL


Tradução - 
Transformou àgua em vinho
Abriu os olhos dos cegos
Não há ninguém como Tu
Nada como Tu

Na escuridão Você brilha
Fora das cinzas que sobem
Não há ninguém como Tu
Nada como Tu

[Refrão]

Nosso Deus é maior
O nosso Deus é mais forte
Deus Você é maior do que qualquer outro Deus
Nosso Deus cura
É grande em PODER!
nosso Deus
nosso Deus

Na escuridão Você brilha
Fora das cinzas que sobem
Não há ninguém como Tu

Nada como Tu

11 de junho de 2013

NAMORO? O que a biblia diz a respeito?

Então, o que é o namoro? Uma vez que a Bíblia aparentemente não fala sobre isso, podemos praticá-lo como quisermos?

Pois é, nós não encontramos a palavra “namoro” na Bíblia. Todavia, a Palavra de Deus fala de compromissos pré-nupciais (noivado) e pós-nupciais (sexo/casamento).
Um bom exemplo que temos é o relacionamento entre José e Maria. Eles eram noivos e não se conheciam sexualmente (Mt 1.18 e Lc 1.27). Havia um compromisso sério entre eles, que, na época, eram provavelmente adolescentes. Casamentos aconteciam cedo há dois mil anos atrás. Diferentemente de nosso tempo.
O namoro é um traço de nossa cultura que não existia na época bíblica. Os cristãos dão ao namoro o mesmo peso do noivado, entendendo-o como uma preparação para o casamento. Para os cristãos, namoro não é curtição, mas preparação.
Cristãos não namoram para se conhecer. Cristãos namoram porque já se conhecem o suficiente para caminhar um tempo, rumo ao matrimônio. Eu costumo colocar o namoro na mesma categoria do noivado. A Bíblia não me dá a categoria “namoro”. Logo, eu a defino com aquilo que há de mais próximo dela, o noivado.
A Bíblia não reconhece um relacionamento entre cristãos que não estejam se preparando para o casamento. Há muitos que afirmam: “será que todos os casais cristãos namoram para casar?” Realmente, eu não sei. Mas, deveriam! Se não podem pensar em casar, não devem nem começar a namorar.

O que a Bíblia diz sobre a pessoa com quem o cristão deve namorar? Será com qualquer um?

Quando Deus criou o homem, ele disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18). Deus nos criou para que nos relacionássemos com outras pessoas. E o primeiro relacionamento que Deus proporcionou ao primeiro homem, foi o relacionamento com uma mulher.
Adão e Eva eram puros e tinham comunhão com Deus. Ali se via um relacionamento perfeito e agradável a Deus. Todavia, ambos deram as costas a Deus e a beleza do relacionamento entre homem e mulher começou a ser manchada.
Quando os seres humanos começaram a voltar-se para Deus, Deus começou a falar do cuidado que eles deveriam ter em seus relacionamentos. E a principal orientação foi: “Agora, pois, vossas filhas não dareis a seus filhos, e suas filhas não tomareis para vossos filhos” (Ed 9:12).
O que Deus está dizendo aqui? Quando os judeus voltaram do cativeiro babilônico, a terra em que entrariam estava abarrotada de gente “normal”, alguns diriam hoje. Mas, segundo Deus, pessoas com almas imundas, cheias de pecado e violência. Ou seja, pessoas que não temiam a Ele.
O ponto não era o fato de serem ou não judeus, mas de não temerem a Ele e Sua Palavra. E o conselho que Deus deu foi este: afastem-se deles.
Quer namorar e ser fiel a Deus? Então, comece excluindo os candidatos e candidatas que não estejam “no Senhor” (1Co 7.39), ou seja, que não estejam ligadas a Cristo. A pessoa que está ligada a Cristo é aquela que está crucificada com Cristo, que morreu para este mundo e que vive para a glória de Deus. É uma pessoa que traz você para mais perto de Deus. Pense nisso antes de começar a namorar!

Qual o conselho de Deus para alguém que quer namorar um incrédulo?

Via de regra, o conselho de Deus no Antigo Testamento (Ed 9-10, Ne 13.26, Am 3.3) sempre foi que o Seu povo não se casasse nem se relacionasse de modo sério com pessoas que não O temessem.
No Novo Testamento, o conselho não mudou. Deus continuou aconselhando seus filhos e filhas a casarem-se somente com pessoas que fossem, como eles, “templo do Espírito Santo”, ou seja, pessoas regeneradas (2Co 6.14-7.1; 1Co 7.39b).
A tristeza de Esdras no capítulo 9 de seu livro é algo que falta na vida dos cristãos de nosso tempo. A razão de sua tristeza era que a maioria do povo havia se casado com pessoas que não temiam a Deus.
Hoje, não há arrependimento, mas remorso. Não há disposição para obedecer a Deus, mas ao próprio coração. A tristeza de Esdras nos lembra que é possível nos arrependermos de algo que fizemos, ainda que esse algo pareça ser tão inofensivo, tão bobo, tão pequeno.
Quer namorar e ser fiel a Deus? Então, esqueça aquele rapaz que “parece” um anjo, mas que, aos olhos de Deus, está repleto de trevas. Afinal, “que união há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente” (2Co 6.14-16).
Se você é um filho de Deus e deseja ouvir o conselho de Seu Pai, então você deve deixar todo e qualquer namoro com um não-convertido, afastar-se dele, não tocá-lo, não andar mais com ele. Se você fizer isso, Deus promete que você será filho(a) dele, e que Ele será o seu Deus.

Escrito por: Wilson Porte
Por: Voltemos ao evangelho 

A luta contra o pecado - CLODOALDO MACHADO

Pastor Clodoaldo Machado pastoreia a Igreja Batista Parque Industrial em São José dos Campos - SP desde o ano 2000. É bacharel em teologia pelo Cetevap - Centro de Estudos Teológicos do Vale do Paraíba, e pós graduado em aconselhamento bíblico pela Faculdade Teológica Batista de Campinas e Southeaster Baptist Seminary (EUA). Pr.Clodoaldo é casado com Patrícia e tem dois filhos, Nathan e Nathalia.



Quando aconteceu nossa conversão, imediatamente fomos colocados num campo de batalha. Iniciamos uma guerra que seguirá até o fim de nossas vidas neste mundo. Esta é a guerra contra o pecado. Somente os salvos travam esta batalha. Quando não éramos filhos de Deus, não oferecíamos resistência ao pecado, pelo contrário, Jesus disse que éramos escravos dele e, por isso, sempre o servíamos. "Digo- lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado." (Jo.8.34). No momento de nossa conversão, Jesus nos libertou da escravidão do pecado, nos fez Seus servos e passamos então a ter o pecado como nosso inimigo.
Muitos crentes ignoram este fato e não parecem estar numa guerra. Como escreveu John McArthur: "Hoje, boa parte da igreja visível, parece imaginar que os cristãos devem estar numa diversão, e não numa guerra." (A Guerra pela Verdade. Editora Fiel. p.15). Se somos verdadeiros cristãos, estamos numa grande batalha e esta é uma batalha que requer nossa constante atenção. Ainda que não sejamos mais escravos do pecado, ele continua habitando em nós e quer exercer seu domínio. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos, disse que em sua carne não habitava bem nenhum, pois sabia que ali era a habitação do pecado (Rm 7:18,20). Nesta batalha nosso inimigo não está longe, ele está muito perto, está dentro de nós, na nossa carne.

Como então podemos obter vitória nesta tão importante batalha?
Primeiro temos que ter a consciência de que esta batalha existe. Não podemos ignorar esta luta, não podemos ignorar nosso inimigo. Não podemos, de forma alguma, achar que esta é uma luta fácil. Quando um crente não tem consciência desta luta e não reconhece sua dificuldade, mas encara a vida cristã como um mero estilo de vida que escolheu para si, ele perde esta batalha. Sua vida então não reflete o caráter de Deus e Deus não é glorificado por ele. Infelizmente  vemos muitos que se dizem seguidores de Jesus e que não demonstram estar numa batalha. Desejam um evangelho que lhes ofereça muito entretenimento, muita distração, muitas frases de efeito, muita música (e estas sem letras pensadas e refletidas), muita diversão de fato. O caminho em que estão não se parece como aquele apontado por Jesus. Nosso Senhor foi enfático ao dizer que a porta é estreita e o caminho é apertado. "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." (Mt 7:13,14). Portanto, não se passa por este caminho como num passeio no bosque. Passa-se, sim, com os olhos bem abertos, vigilantes, observando minuciosamente para não sermos surpreendidos pelo inimigo. É preciso ter a consciência de que estamos numa batalha.
Segundo, é preciso sermos sensíveis à pessoa do Espírito Santo. Ao nos enviar para esta batalha, Deus não nos deixou a sós. Ele deu-nos seu Santo Espírito que sempre está conosco. Jesus disse: "E eu pedirei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco."(Jo 14:16). O que o Espírito Santo faz em nossas vidas? O evangelho de João nos diz que uma das coisas que Ele faz é nos ensinar e nos lembrar de tudo o que temos aprendido. "Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito." (Jo 14:26). Em nossa batalha contra o pecado, isto é muito importante. Quando somos lembrados daquilo que temos aprendido é para que pratiquemos e, assim, não soframos a derrota. Por isso, não devemos ignorar esta lembrança que o Espírito Santo nos faz. O apóstolo Paulo escreveu aos tessalonicenses: "Não apagueis o Espírito". (1 Ts 5:19). Por ignorar o agir do Espírito em sua vida, o crente se torna insensível e assim o apaga. Isso nos leva a concluir que muitos crentes podem estar caminhando fora dos padrões de Deus por estarem ignorando o agir do Espírito Santo em suas vidas.
Outra ação do Espírito Santo está relatada em Romanos 8:16: "O próprio Espírito testifica com nosso espírito que somos filhos de Deus."  É uma ação importante dele ao nosso favor. No contexto deste versículo, o apóstolo Paulo está falando de nossa adoção na família de Deus. Ele está dizendo que agora somos Seus filhos e que esta adoção é tão verdadeira que o Espírito Santo testemunha ao nosso favor, afirmando o direito que temos de sermos tratados como filhos de Deus. Isso implica que Deus não deseja que nos esqueçamos de nossa identidade, somos Seus filhos. Termos a consciência constante desta nossa nova identidade ajuda-nos em nossa luta contra o pecado. Quando o pecado quer exercer seu domínio sobre nós, devemos lembrar de quem somos filhos e devemos ser santos como santo é o nosso Pai. Como filho de Deus, devo expressar Seu caráter, deve brilhar em mim Sua luz. Esquecer-me deste fato vai me levar à derrota e Deus não será glorificado.
Portanto, para se obter vitória sobre o pecado, é preciso ser sensível ao Espírito de Deus. Paulo escreveu que não devemos entristecê-lo, ao contrário, devemos fazer a sua vontade. "E Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes  selados para o dia da redenção." (Ef 4:30). Habitando em nós, Ele não nos deixa à vontade para pecar, Ele age e é preciso sermos sensíveis. Por isso Paulo escreveu: "Andai em Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne, porque a carne milita contra o Espírito e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais porventura o que seja do vosso querer." (Gl 5:16,17). Assim, sejamos sempre sensíveis ao Espírito Santo, para que vençamos a batalha contra o pecado.
Por último, em nossa luta contra o pecado, temos a preciosa Palavra de Deus. Nosso Deus não nos envia para a batalha sem nos dar suprimento. Um soldado faminto não terá êxito. Por isso Ele nos alimenta com Seus preciosos ensinos. Não é sem motivo que Pedro escreveu que devemos desejar ardentemente, como crianças recém nascidas, o genuíno leite espiritual, para que por ele nos seja dado o crescimento para a salvação (1Pe 2:2) . Sem os ensinos da Palavra sofreremos derrota. O crente que não tem interesse em aprender está perdendo o tempo todo. Deus deu Sua Palavra para que possamos lê-la e meditarmos nela. Não somente isto, mas também nos deu a Igreja para que possamos ser instruídos. Ele dotou pessoas com o dom do ensino que na igreja vão nos ensinar, nos admoestar, nos exortar através da Palavra. Isto vai nos dar forças para que prossigamos firmes nesta batalha.
Temos visto uma reformulação da igreja em muitos lugares. Um novo modelo surgiu no qual o ensino da Palavra de Deus tem sido substituído por outras atividades como teatros, músicas e filmes. Estas coisas não são ruins em si mesmas, mas tornam-se muito nocivas quando são colocadas como substitutas da Palavra de Deus formalmente pregada e ensinada. O método que Deus estabeleceu, no qual um fala e os outros ouvem, tem sido considerado obsoleto por muitos, e a Palavra de Deus tem perdido espaço em muitos arraiais. Paulo ordenou a Timóteo que pregasse a Palavra (2Tm 4:2). Ele deveria falar e outros ouvirem. Este é um expediente que nosso Senhor criou para que sejamos nutridos com Sua Palavra. Não rejeitemos, pois, o alimento espiritual, para que possamos estar sempre firmes em nossa luta. Certamente, sem o  envolvimento com uma igreja local que ensina com firmeza a Palavra de Deus o crente será derrotado.
Temos, portanto uma batalha para travar, porém não estamos sós. Deus tem estado conosco, tem nos dado Seu Espírito e Sua Palavra. Crentes verdadeiros estão sempre atentos, apostos como soldados vigilantes. Lembremos, portanto, que na nossa luta contra o pecado, ainda não temos resistido até ao sangue (Hb 12:4).

Por: Editora Fiel