30 de agosto de 2013

Deus existe? - Eric Scaglioni


Olá povo de Deus! Graça e paz a todos. Hoje vamos começar aqui no blog uma série de artigos, que são as palavras ministradas nos cultos de jovens, com o intuito de deixa-los ainda mais por dentro do que acontece nos nossos cultos, caso você tenha faltado, e também ser uma forma de termos sempre a disposição quando quisermos reler o que foi ministrado para que cresçamos ainda mais e sejamos mais edificados por Deus.
Segue abaixo o primeiro artigo da série: Estudo sistemático da Bíblia. Palavra ministrada no dia 24/08/2013. Como é um estudo, nós só vamos colocar as referencias bíblicas para que vocês busquem abrir e ler a palavra de Deus ok? Vamos lá...

Deus existe?

Para que todo o nosso estudo fique claro pra nós, precisamos partir do início. Vamos falar a respeito de Deus. Pra você, Deus realmente existe? Qual prova nós temos a respeito disso? Porque essa é uma questão de tão grande debate nos dias atuais?
Talvez não tenhamos uma resposta concreta quanto a isso, devido a cultura em que vivemos. Mas hoje vamos abordar este assunto segundo a Bíblia.

·        Gn 1:1 (Gn = Gênesis)

Geralmente quando começamos a ler um livro, o primeiro capítulo (as vezes até mais) se dedica a explicar o personagem principal daquela história. A Bíblia por sua vez se da o direito de começar afirmando a existência de Deus (ler o Gênesis 1:1). Como sabemos, Moisés foi o responsável por escrever o que chamamos de Pentateuco (os 5 primeiros livros da Bíblia). Por que então que Moisés se reservou ao direito de explicar o “nascimento” de Deus, como se fosse óbvia sua existência?
Na verdade, naquela época e milhares de anos depois, a existência de Deus sempre foi óbvia! Se formos estudar civilizações antigas, sua cultura, modo de viver e etc... perceberemos que todas possuíam uma noção de Deus. A maioria delas não o mesmo Deus que nós servimos e sim animais, coisas e afins. Mas todas possuíam uma noção. É só olharmos os rituais, os sacrifícios, as superstições.. Então para Moisés e os povos da época, era desnecessário uma explicação a respeito de Deus. Ele era não só conhecido, como também muito temido na época do Israel “de Moisés“. Se formos mais a fundo neste versículo surge outra dúvida: será que Deus precisa provar algo para alguém? Porque pra nós então é tão complicado entendermos e muitas vezes explicarmos se Ele existe? Isso tem a ver com nossa cultura atual!
Nascemos e fomos criados em um mundo onde tudo deve se explicar ou ser explicado. Nada pode ter meio e fim sem ter um começo. Isso pode e tem sentido quando falamos de física, química ou o que quer que seja, mas não de Deus.

·        Ex 3:14 (Ex = Êxodo)

Nessa passagem bíblica, Moisés estava em Midiã apascentando as ovelhas de seu sogro Jetro (leia Ex 1 e 2 para entender) quando Deus fala com ele através da sarça ardente, chamando-o para sua grande missão que seria de libertar o povo de Israel da escravidão do Egito. Moisés então desconfiado de que conseguiria, faz uma pergunta indireta que jamais alguém havia perguntado a Deus (Ex 6:2-3). Moisés perguntou o seu nome (Ex 3:13)!!! A resposta de Deus é o que estamos buscando entender. Deus diz que seu nome é: EU SOU O QUE SOU! Essa frase pode parecer um pouco sem sentido a primeira vista, porém é rica em significado.
Existe uma curiosidade imensa a respeito desse nome que nos fornece bastante informações complementares. Essa frase (EU SOU O QUE SOU), foi traduzida da palavra em hebraico: יהוה que no nosso idioma é YHWH (ou JHWH na forma latinizada). E esse é o “nome” de Deus!! Os nomes Yahweh (vertido em português para Iavé ou Javé) e Yehowah (vertido para Jeová) são os possíveis nomes derivados das quatro letras, também conhecidas como o tetragrama sagrado. Mas porque essa confusão de nomes? Porque ninguém sabe a pronúncia correta do tetragrama até hoje!!! Teólogos discutem vários motivos do porque caiu-se em desuso essa palavra e ninguém saiba pronunciá-la. Vou falar sobre dois: 1º- Os israelitas levavam muito a sério o 3º mandamento que diz para não tomar o nome de Deus em vão. Então com o tempo, e por temor o nome de Deus caiu em desuso entre o povo escolhido e perdeu-se a pronúncia para as próximas gerações. 2º- O povo de Israel não queria contar a seus inimigos quem era o seu Deus, então decidiram não falarem mais o seu nome para que ninguém descobrisse de onde vinha a sua força.
Se é um desses motivos eu não sei, sei porém que é algo que nos intriga até hoje e é bom para sabermos de onde vem algumas palavras que costumamos ouvir nas nossas igrejas e em algumas canções que gostamos.

Então quando Deus aparece para Moisés na sarça ardente Ele declara ser o Iavé! Que indica a natureza infinita e imutável de Deus. Ou seja, Deus tem o poder de SER, intrínseco a Ele mesmo. Ele não precisa de nada nem ninguém. Ele é! As leis físicas, químicas e naturais não se aplicam a um Deus imutável, eterno, que tem o poder de ser como Iavé. A verdadeira diferença entre nós e Deus é que somente Ele tem o poder de ser em si mesmo. Somente Ele tem existência eterna.
Vamos pensar racionalmente: Pense em um total vazio, uma escuridão e NADA com o poder de ser, ou mover, ou sentir... o que aconteceria? NADA! Se alguma coisa existe, é porque algo, em algum lugar, de alguma maneira, deve ter o poder de ser em si mesmo. ESSE É O IAVÉ, NOSSO DEUS.
O famoso filósofo grego Aristóteles entendeu esse princípio. Em uma de suas frases ele disse: “Para tudo que se move neste mundo, tem que ser movido por algo que não seja ele próprio.”
O apóstolo Paulo também entendeu e declarou para os gregos em Atenas At 17:28 (At = Atos dos Apóstolos).
Somente em Deus nós temos o poder de existir, nos mover, pensarmos, sentirmos e etc. Pois Ele é a única fonte de toda a existência, um Deus eterno que não tem começo e nem fim. Por isso a Bíblia declara que Ele é Aquele que era, que é e que há de vir Ap 4:8,11 (Ap = Apocalipse) (leia também Ef 1:4-5 (Ef = Efésios)!
Que possamos crescer em cima dessa palavra, sabendo que estamos diante do ÚNICO SER INTRÍNSECO QUE HÁ. Que busquemos conhecer ainda mais quem Ele é, para que nenhuma dúvida entre em nosso coração. Medite, leia a Bíblia e ore muito. E que Deus nos conceda graça mediante sua palavra para o conhecermos mais a fundo. Essa é minha oração. Que a paz de Iavé esteja com todos nós, em nome de Cristo Jesus. Amém e até a próxima pessoal.

21 de agosto de 2013

Sua Igreja reflete a santidade de Deus? Mark Dever

(Ver Efésios 5.25-27; Hebreus 12.10-14; 1 Pedro 1.15-16; 2.9-12; 1 João 3.2-3.) Essa é a razão por que vivemos! Nós, seres humanos, fomos criados para portar a imagem de Deus, transmitir seu caráter à sua criação (Gn 1.27). Por isso, em todo o Antigo Testamento, quando Deus formou um povo para levar em si mesmo sua imagem, Ele os instruiu em santidade, para que o caráter deles se aproximasse melhor do caráter do próprio Deus (ver Lv 11.44a; 19.2). Essa era a base para a correção e até exclusão na época do Antigo Testamento, quando Deus formou um povo para Si mesmo. É também a base para formar a igreja do Novo Testamento (ver 2 Co 6.14-7.1). Espera-se que os cristãos sejam santos, não por causa de nossa própria reputação, mas por causa da reputação de Deus. Temos de ser luz do mundo, de modo que as pessoas, ao verem nossas boas obras, glorifiquem a Deus (Mt 5.16). Pedro disse a mesma coisa: “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pe 2.12). Essa é a razão por que Deus nos chamou, nos salvou e nos separou (Cl 1.21-22).
Trecho do livro Nove Marcas de uma Igreja Saudável de Mark Dever (Editora Fiel – p. 209



Por Mark Dever. © T4G | Together for the Gospel. Todos os direitos reservados. Original: False Conversions: The Church is the Gospel Made Visible
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel – Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: A Igreja é o Evangelho Tornado Visível – Mark Dever (Pregação Completa)

20 de agosto de 2013

Seu coração confia nela

Steven J. Lawson
15 de Agosto de 2013 - Família
Poucas influências afetam mais o coração de um homem em seu relacionamento com Deus do que a de sua esposa, para melhor ou para pior. Ela incentivará ou impedirá sua devoção espiritual ao Senhor. Ela ampliará a sua paixão por Deus ou derramará um balde de água fria sobre ela. Que tipo de mulher estimula o crescimento espiritual de seu marido? Provérbios 31:10-31 fornece um perfil da mulher que é digna da confiança do seu marido. Esta mulher é a personificação da verdadeira sabedoria que vem de Deus, fazendo com que o marido tenha total confiança nela. 
“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias” (versículo 10). Uma mulher tão boa assim é difícil de encontrar. A palavra virtuosa (hayil) significa “força, capacidade, coragem e dignidade”. Esta mulher é um exemplo de cada uma dessas qualidades, tendo grande competência, caráter nobre e um forte compromisso com Deus e sua família. Só o Senhor pode proporcionar essa mulher virtuosa: “A casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do SENHOR, a esposa prudente”. (Provérbios 19:14). “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do SENHOR” (Provérbios 18:22). Essa mulher virtuosa é um presente inestimável de Deus.
Não é de se admirar que “o coração do seu marido confie nela” (versículo 11). O marido tem fé nela, porque “ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (versículo 12). Ela traz suas muitas qualidades para o casamento; cada uma adapta-se exclusivamente para complementar as fraquezas dele. Os dons dela tornam-se imediatamente os ganhos dele, e ela tem tanto a oferecer que faz com que ele confie nela.
Seu Serviço
Em primeiro lugar, essa esposa extraordinária lhe serve incansavelmente. Sem ficar sentada de braços cruzados, ela “busca lã e linho” ativamente, então estende a “mão de bom grado” (versículo 13) para costurar e fazer material. Ela é “como um navio mercante” (versículo 14), lançando-se para encontrar o melhor tecido, com o melhor preço, a fim de fazer as melhores roupas. Esta mulher altruísta “ainda noite, já se levanta” (versículo 15) para preparar comida para sua família. Uma excelente gestora, ela supervisiona “suas servas”, enquanto servem ao seu lado, no cuidado da casa.
Seu Sucesso
Em segundo lugar, esta mulher empreendedora age com bom senso em suas muitas decisões. Ela “examina uma propriedade” com astúcia, e adquire-a. Lá, ela planta uma “vinha” (versículo 16). Por sua “forte” (versículo 17) determinação, ela ganha uma renda extra para a sua família. Esses ganhos são “rentáveis” (versículo 18), fornecendo recursos adicionais para compartilhar com os outros. Ela trabalha bem até a “noite” com seu “fuso” e “roca” (versículo 19) para fazer roupas para a sua família.
Seu Sacrifício
Em terceiro lugar, esta mulher diligente dá generosamente ao “aflito” e “necessitado” (versículo 20). Quando “a neve” se aproxima, ela também provê para a sua família. Ela planejou com antecedência, fazendo vestidos de “lã escarlate” (versículo 21) para sua família. Ela não poupa nenhum esforço ou custo para prover o melhor que pode. Depois de prover para outros, essa mulher trabalhadora faz “cobertas” e roupas “para si”, com “linho fino e púrpura” (versículo 22). Sua capacidade de dar roupas caras é uma prova clara do favor de Deus sobre o seu trabalho. 
Sua Inteligência
Em quarto lugar, as suas muitas virtudes realçam a posição de seu marido nos “portões” (versículo 23), onde os líderes da cidade se encontram. Com a inteligência afiada, essa esposa virtuosa “faz”, “vende” e “dá” (v. 24) seus bens. Apesar de ser muito competente, ela não compete com a liderança de seu marido, mas a fortalece por sua humilde submissão—e todos sabem disso.
Sua Força
Em quinto lugar, essa esposa preciosa olha para o futuro com “força” e “dignidade” (versículo 25). Embora preveja muitos desafios,  ela “sorri” (v. 25) com confiança no cuidado providencial do Senhor. Ela tem a expectativa de que a provisão dos céus suprirá todas as necessidades de sua família. Quando as pessoas procuram o seu conselho, ela fala palavras de “sabedoria” e “bondade” (versículo 26). Apesar de ocupada fora do seu lar, ela não negligencia a “sua casa” (versículo 27).
Sua Supremacia
Em sexto lugar, ela é uma mãe tão boa que, ao observarem sua excelência, seus filhos “lhe chamam ditosa” (versículo 28). Seu marido vê o seu caráter na criação dos filhos e “a louva”. Ele se gaba de que, entre as mulheres, “[ela] a todas sobrepuja” (versículo 29). Aos seus olhos, não há nenhuma que possa, legitimamente, ser igual a ela.
Sua Espiritualidade
Em sétimo lugar, a verdadeira grandeza dessa mulher é sua devoção espiritual. Ela “teme ao Senhor” (versículo 30). “Graça” e “formosura” apenas são “enganosas” e “vãs”. O que verdadeiramente atrai o seu marido é a sua reverência a Deus. Até os líderes da cidade “a louvam” nos “portões” (versículo 31), reconhecendo a integridade em sua vida. Seu marido valoriza sua fidelidade e diligência. Ele é o mais abençoado dos homens.
É de se admirar que o marido confie nela? A realidade de Deus em sua vida faz com que ela seja merecedora de sua total confiança. Em todas as estimativas, ela é “a coroa do seu marido” (Provérbios 12:4). Somente Deus pode dar uma excelente auxiliadora como essa.
O Senhor deu-lhe essa esposa excelente? Você vê como ela é feita especificamente para você? Você reconhece como ela tem contribuído para aumentar o seu relacionamento com o Senhor? Então, dê graças a Deus por essa esposa em quem o seu coração confia.